Casa de Cultura Dona Neném Sombra, no bairro Quinze, será inaugurada na segunda-feira
Obra respeitou arquitetura original da casa
Era o ano de 1939, quando Dona Elvira Sombra Pereira Lima, casada com João Pereira Lima, excelente tocador de sanfona, foi morar no bairro Quinze. Mulher prendada, cozinheira, doceira, costureira, bordadeira, artesã, educadora.
Mulher religiosa, devota de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, atuante nas atividades sócio-culturais que envolviam a comunidade. Sob esses valores e naquele bairro, educou seus seis filhos que atuam hoje na produção e difusão da cultura acreana.
Em sua casa, a marca de uma identidade local já é vista na simplicidade da arquitetura. Ao longo do tempo, foi um espaço integrador de saberes e prazeres representados no gosto e no jeito de receber as visitas. Para a família, foi mais que uma residência foi, sobretudo, um símbolo de liberdade e palco de grande alegria no convívio dos filhos, netos e vizinhos.
Ainda hoje, Dona Neném é lembrada como exemplo de mulher forte e guerreira pelos que a conheceram. Em 2008, completa-se o centenário de seu nascimento, e nesta segunda-feira (27), acontece a inauguração do Centro Cultural com o seu nome, na sua antiga casa.
Em sua casa, a marca de uma identidade local já é vista na simplicidade da arquitetura. Ao longo do tempo, foi um espaço integrador de saberes e prazeres representados no gosto e no jeito de receber as visitas. Para a família, foi mais que uma residência foi, sobretudo, um símbolo de liberdade e palco de grande alegria no convívio dos filhos, netos e vizinhos.
Ainda hoje, Dona Neném é lembrada como exemplo de mulher forte e guerreira pelos que a conheceram. Em 2008, completa-se o centenário de seu nascimento, e nesta segunda-feira (27), acontece a inauguração do Centro Cultural com o seu nome, na sua antiga casa.
Assim, o espaço volta a ser um lar para a liberdade da criação e fruição dos fazeres da cultura tradicional rio-branquense. Dona Neném continuará sendo propagadora da cultura e dos costumes acreanos. Será mãe para tantos outros produtores culturais.
Na casa, a marca de uma identidade local é vista na arquitetura
A OBRA - A revitalização do espaço e a sua transformação em Casa de Cultura foi uma escolha dos conselheiros da Regional Administrativa I de Rio Branco, através do Programa de Gestão Participativa – PGP.
A idéia começou a ser discutida em 2006 e, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, definiu-se que o centro será uma referência à valorização e à difusão das diversas manifestações culturais da região.
A inauguração acontece às 9horas, com a presença do prefeito Raimundo Angelim, de autoridades locais ligadas à cultura, membros das associações dos bairros daquela Regional, familiares da Dona Neném e comunidade cultural.
A inauguração acontece às 9horas, com a presença do prefeito Raimundo Angelim, de autoridades locais ligadas à cultura, membros das associações dos bairros daquela Regional, familiares da Dona Neném e comunidade cultural.
A casa, localizada na Rua 16 de Outubro, vai funcionar como espaço para realização de cursos, oficinas, encontros, ensaios, pequenos eventos culturais, além de contar com sala de leitura para crianças e sala de memória.
Dona Neném - Em sua juventude, Neném recebeu o apelido de “pé de valsa”, pois não perdia um arrasta-pé. Inclusive, foi em uma das costumeiras festas de seringais que conheceu seu futuro esposo, o músico João Pereira Lima. Enquanto João tocava, Neném dançava. Casaram-se em 17 de novembro de 1928, desta união nasceram: Francisco, Isabel, Lourival, Guajarina, Julieta e Julio.
Dona Neném - Em sua juventude, Neném recebeu o apelido de “pé de valsa”, pois não perdia um arrasta-pé. Inclusive, foi em uma das costumeiras festas de seringais que conheceu seu futuro esposo, o músico João Pereira Lima. Enquanto João tocava, Neném dançava. Casaram-se em 17 de novembro de 1928, desta união nasceram: Francisco, Isabel, Lourival, Guajarina, Julieta e Julio.
Dona neném e as suas três filhas
Dona Neném Sombra foi uma mulher dedicada ao lar. Entretanto, durante os seus 98 anos de vida, foi muito ativa entre as várias atividades que exercia: Foi inspetora na Escola Dr. Carlos Vasconcelos entre as décadas de 50 e 70, e sempre esteve à frente de todas as atividades que envolviam a comunidade. Ajudou, inclusive, a construir a Igreja Nossa Senhora da Conceição, através de bingos e arraiais.
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