As Start Up’s na Economia Criativa e Digital, este foi o tema do Workshop organizado pelo SEBRAE-Acre e realizado nesta segunda-feira, 29, no auditório da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO).
O evento que aconteceu durante todo o dia, entre às 8h e 18h, reuniu representantes da Rede Acreana de Cultura, estudantes universitários, bem como artistas locais e profissionais da área da tecnologia da informação. Todos ansiosos para conhecer um pouco mais sobre as vantagens e desvantagens desse novo formato de negócio que propõem a junção entre as economias criativa e digital, as Start Up’s.
Durante a programação os palestrantes Lauro da Veiga Santos (Sebrae-AC), Marcio Brito (SEBRAE-NA) e Rafael Carvalho (SEBRAE-NA), além de consultores de mercado conduziram os trabalhos, introduzindo e contextualizando o tema e abrindo espaço para perguntas.
De acordo com eles a idéia básica da Economia Criativa Digital é desenvolver um modelo inovador de negócio através das afinidades entre as duas áreas. E por ser a start Up uma ferramenta altamente funcional com vistas a este fim, seu conceito foi amplamente abordado.
Start Up é um termo criado para designar empresa jovem, caracterizada como empreendimento de baixo custo inicial e alta expectativa de crescimento. Se tornou popular internacionalmente durante a “bolha da internet” quando um grande número de “empresas ponto com” foram fundadas.
No que diz respeito ao âmbito cultural Marcio Brito afirmou que a junção entre as economias criativa e digital se dá no sentido de democratizar o conceito de cultura. De acordo com ele dentro do campo cultural existe uma demanda de informações que precisa circular “e os profissionais da economia digital estão prontos para dar sua contribuição”. Para ele a propagação da cultura enquanto negócio não significa mudança de valores. “E hoje em dia isso é uma necessidade” completa.
Já Keilah Diniz, representante do Ministério da Cultura no Acre, frisou a importância dos fazedores culturais estarem atentos para avaliar aquilo que é novo, procurando sempre “estarem abertos a vislumbrar novos caminhos sem perder a base cultural”.
Francis Mary, presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), por sua vez, comemora a iniciativa do SEBRAE e acredita que esta parceria irá contribuir ainda mais para a organização e fortalecimento do movimento cultural.
Fazem parte da Rede Acreana de Cultura além do SEBRAE, MinC e FEM, a Fundação de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/AC) e o Serviço Social da Indústria (SESI/AC).
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