Por Cristiane Albuquerque (Assessoria FGB)
A 2° Bienal da Floresta, do Livro e da Leitura, que encerrou no último domingo, 23, deixou saudades. Mas Feira do Sebo, organizada pela Fundação de Cultura Garibaldi Brasil, continua com “força total” todos os sábados, na Praça dos Povos da Floresta, entre 16 e 21 horas.
Ao dar os primeiros passos na Calçada da Leitura os visitantes logo se deparavam com o estande da FGB, a Feira do Sebo. Para alguns, talvez, aquela prateleira repleta de livros usados não chamasse muita atenção, mas ao explorar com mais atenção os títulos distribuídos percebia-se imediatamente a diversidade de temas oferecidos através de exemplares em bom estado e a preços simbólicos.
A todos que se aproximavam curiosos para folhear o material exposto, a equipe da FGB buscava sempre explicar a metodologia dos sebos e a importância de se conservar e compartilhar os livros. A intenção foi chamar a atenção para o papel desses espaços enquanto facilitadores do acesso ao conhecimento.
De acordo com Everton Silva, coordenador do Centro Cultural Taumaturgo Filho, vinculado a Fundação, durante os 10 dias do evento foi vendido um número considerável de livros, além das trocas e doações. “Muita gente que nos visitou não sabia como funcionavam os sebos e aqui a gente tem buscado levar essa informação, além de divulgar a Feira” disse.
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| Foto: assessoria |
A procura maior foi por gêneros literários, especificamente títulos infantis. Outros bastante procurados foram os exemplares de Direito. “Acho que o pessoal que estuda para concurso era o mais interessado pelo tema de Direito e com certeza encontrou um material muito bom e atual” afirmou Everton.
Além dos livros, outro item que também chamou a atenção daqueles que visitavam o estande foram os discos de vinil. E para a alegria dos apaixonados pela “quase esquecida vitrola”, a coleção exposta agradava todos os gostos e estilos. A professora Denise dos Santos levou para casa antigos sucessos de sua infância, entre eles Luiz Caudas.
“Fiquei surpresa de encontrar um pedacinho da minha infância por aqui. Ganhei o disco quando tinha 9 anos, mas com o tempo a gente deixou de usar vinil e ele se perdeu. Agora que consegui uma vitrola, quero colocar pra funcionar” disse Denise.
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| A professora Denise mostrando seus vinís Foto: Assessoria |
Uma boa notícia para a professora é que ela ainda pode continuar montando sua coleção de discos. A Bienal acabou, mas a Feira do Sebo não. Ela será montada todos os sábados na Praça dos Povos da Floresta com um acervo ainda maior. Então hoje, 29, é dia de Feira!
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