Relatório de Gestão CMPC e Fale Conosco

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Plano Municipal de Cultura 1º ESCALA

Oficina Eixo I: Gestão Pública e Cultura

Tirando o passaporte

A Oficina “Gestão Pública e Cultura”, ministrada por Antônio Albino, pós-doutor em políticas culturais, aconteceu nos dias 20 e 21, no Horto Florestal. Estiveram presentes em torno de 80 conselheiros de cultura, entre eles, produtores, agentes, artistas, membros de associações e gestores públicos da cultura e de áreas afins.

Apresentando o roteiro

“Tenho certeza que daqui sairá um Plano Municipal de Cultura representativo e com respeito à diversidade cultural. Ele servirá como exemplo aos outros municípios, que também devem operar da forma integrada”, Daniel Zen, presidente da Fundação Elias Mansour – FEM, e do Conselho Estadual de Cultura – Concultura.

Começamos com uma palestra do professor Antônio Albino sobre a importância de se discutir e estudar políticas para a área da cultura. Segundo ele, esse campo de estudos ainda está sendo construído no Brasil. O que se tem no país, são estudos dispersos nas mais diferentes áreas.

“Uma pessoa que vem ao Acre vê que a política faz a diferença. Rio Branco é uma cidade extremamente interessante e com importantes instrumentos de cultura”, Antônio Albino.

Albino explicou que a política cultural deve ser uma intervenção sistemática e continuada, feita não só pelo Estado, mas também pela sociedade civil organizada. Não basta somente o debate. A política pública exige que a deliberação seja partilhada.

Imagine se estas políticas sendo pensadas e definidas por situações como: sociais, etárias, econômicas, etc. Ao se pensar políticas para a cultura, é preciso levar em consideração as suas interfaces: cultura e educação; cultura e saúde; cultura e economia...

“Em todo país se discute o Plano Nacional de Cultura e a instalação de conselhos de cultura. Mas os encontros entre os fazedores e produtores culturais têm acontecido com mais freqüência em eventos ofic iais. Participem mais das reuniões e decisões da cultura, e fiquem certos de que sempre haverá uma chance de crescer e se fortalecer. A única forma de crescermos é juntos”, Dalmir Ferreira, artista plástico e membro do Conselho Estadual de Cultura – Concultura


E começa a viagem!
Trocamos noções de cultura, política, instrumentos, meios e recursos (materiais, humanos, financeiros e legais). Qual seria afinal o papel das instituições culturais? A cultura existe independente de qualquer coisa. Mas ela não vive apenas da criação, ela precisa de circulação, intercâmbio, trocas, cooperação, análise, crítica, consumo, preservação e conservação, organização... A questão, ainda, não é tornar uma cultura acessível, mas reconhecer todas as culturas.
“Uma das indústrias que mais arrecada dinheiro para os EUA é a indústria cultural”, Antônio Albino.

A nossa conversa não acabou por aí. Ainda discutimos sobre as Leis de Incentivo [elas ajudam ou atrapalham?]; as relações entre Planos de Cultura e Sistemas de Cultura e questões sobre Políticas de Estado e de Governo.

Em breve, mais informações!

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