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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Movimento cultural abre III Conferência de Cultura de Rio Branco

Evento teve início no dia 17 e se estende até o dia 19 com a meta de aprovar o Plano Municipal de Cultura

Fotos: Talita Oliveira / Pium Fotoclube



“Declaro aberta a III Conferência Municipal de Cultura de Rio Branco!”, disse o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim. E assim, na noite da quinta-feira, 17, no CineTeatro Recreio, começou a peleja cultural que tem como principal objetivo a discussão e aprovação do Plano Municipal de Cultura de Rio Branco (PMC).

Mas a história do primeiro dia de Conferência começou um pouco antes. Como não podia deixar de ser, a Conferência de Cultura tinha que ter manifestações culturais riobranquenses. E teve. Como primeira atração, a contadora de histórias e gestora, Tânia Oliveira, fez a leitura do primeiro capítulo do livro “Do Olho do Umbigo do Mapinguari” de Jones Dari Goettert, cujo conceito de igualdade se encaixa ao proposto pelo evento.

Em seguida, a diretora presidente da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, Eurilinda Figueiredo, iniciou o momento de homenagem ao patrono da Conferência: Hélio Melo. “Este artista dispensa descrições. É notável a importância de Hélio Melo para a cultura da nossa cidade e estado e prestamos essa homenagem com muito carinho”, afirmou Eurilinda. Fátima Melo, filha de Hélio, se emocionou em sua fala. “A III Conferência de Cultura de Rio Branco tem a cara do meu pai, por suas lutas e suas conquistas.”, disse.

Outra peculiaridade é a dupla de mestres de cerimônia, os atores Dino Camilo da Silva e Juliano Augusto, que encenam Hélio Melo e o Mapinguari, respectivamente. Os dois são os responsáveis por chamar ao palco os convidados, além de alegras com suas piadas e falas. A primeira mesa foi composta pelo prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim; a diretora presidente da FGB, Eurilinda Figueiredo; o representante do Conselho Municipal de Políticas Culturais, André Alexandre; o presidente do ConCultura, Dalmir Ferreira; o chefe da Representação do Minc/Norte, Delson Luiz; o presidente da Fundação Elias Mansour, Dircinei Souza; o representante regional do IPHAN, Deyvesson Gusmão; e o presidente da Câmara dos Vereadores de Rio Branco, Elias Campos.


A Academia Acreana de Letras também foi lembrada por conta do seu aniversário de 74 anos. E para fechar a noite foram convidados para a mesa o consultor do PMC, o Professor Dr. José Márcio Barros; o professor da UFAC, Gerson Albuquerque; e Delson Luiz. O tema abordado nesta roda de conversa rondou pela importância do Plano, a situação de Rio Branco que é considerado exemplo para o resto do país e as pautas que a Conferência deve abordar.

Sobre o PMC

Em um processo iniciado em 2005, com inúmeras reuniões e participação de gestores e sociedade civil, criação do Sistema Municipal de Cultura, seminários, consultorias, entre outras etapas. Com a discussão e aprovação do Plano, com Diretrizes, Estratégias, Ações e Metas bem definidas e pactuadas que, transformado em Lei, norteará as políticas culturais de Rio Branco nos próximos 10 anos.

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