Manuela e o Boto

Grupo acreano vai representar a Região Norte em Encontro Nacional de Teatro de Rua

O grupo se popularizou com o espetáculo “Brincando Com Cordel”. Aquele em que os personagens apareciam escondidos por entre as tantas cores do figurino de retalhos, recitando, de forma bem animada, os versos melodiosos dos cordéis. Mas não é só por este trabalho que o grupo tem o respeito e a admiração de tantos amantes das artes teatrais no Acre.

O grupo Vivarte, já com inúmeras histórias para contar de espetáculos, de participação em festivais e em projetos de circulação, se prepara para viver mais um capítulo nas aventuras do teatro de rua. Mas, dessa vez, o grupo levará histórias amazônicas para outras ruas...

No próximo mês, o grupo viaja para Angra dos Reis (RJ), onde acontece o XIII Encontro Nacional de Teatro de Rua, no período de 19 a 21 de abril. “Fomos convidados para representar a região Norte, com o espetáculo Manuela e o Boto”, explica Maria Rita, diretora do grupo e integrante do elenco.

O encontro propõe a consolidação dos princípios de integração e intercâmbio artístico, realizando oficinas, palestras e apresentações teatrais. “Diante das dificuldades de transporte entre as regiões, contamos com a compreensão e sensibilidade das autoridades e empresários para apoiar a nossa participação”, diz a artista.

Uma nova versão para a lenda – Popular na região Norte e fortemente presente no imaginário amazônico, a lenda do Boto é retrata pelo grupo Vivarte sob a ótica do poema de Francis Mary, a Bruxinha. A trama se desenrola em torno de Manuela, filha de um coronel.


A moça, humilde e vaidosa, se deixa levar pelos encantos do Boto, que na peça, ao contrário da conhecida lenda, era um ser humano que perdeu a família num naufrágio e foi encantado. Um romance que mistura magia, encanto, surpresas e uma conquista de liberdade. Mais informações pelo telefone: 84084911.