Formação para agentes culturais envolvidos direta e indiretamente com Jogos e Brincadeiras Tradicionais
Você já jogou peteca? Ou conhece o jogo da onça? Ambos são jogos de origem indígena. E na formação que aconteceu sexta feira, dia 6, os agentes culturais do projeto “Jogos e Brincadeiras Tradicionais” da Fundação Garibaldi Brasil, e do projeto de extensão Programa da Educação Tutorial (PET), indígena e de Educação Física da Universidade Federal do Acre aprenderam a construir esses brinquedos.
“Mostrar a realidade indígena que não é mostrada. Índio não é tudo igual. Índio de relógio, falando no celular e estudando não é visto como índio. Índio tem que falar tupi guarani e andar pelado na floresta. Lógico que não. Nós ao ensinarmos as brincadeiras temos que contextualizá-las, explicar que cada tribo é diferente e tem seus costumes”, cobra a professora Célia Léticia Collet responsável pela coordenação do PET indígena.
Mas, a capacitação não parou por ai. Além de aprenderem a fazer brinquedos para utilização no projeto, houve contação de duas histórias indígenas, a exibição de um documentário sobre as brincadeiras indígenas, e depois aprenderam a brincar elas. Tudo voltado para a importância de resgatar com as crianças os jogos e brincadeiras indígenas.
Troca de experiências e interação foi o elo principal da formação entre os Agentes Culturais, as professoras coordenadoras do PET de Educação Física, Maria do Socorro Albuquerque Craveiro, do PET indígena, Célia Lética Collet e Shelley Torres coordenadora do Centro cultural Thaumaturgo Filho e responsável pelo projeto “Jogos e Brincadeiras Tradicionais” da FGB.
Tudo combinou perfeitamente com a alma do projeto desenvolvido pela FGB, pois, o resgate dos jogos e brincadeiras tradicionais também tem que voltar-se para as culturas indígenas. E assim, nossas crianças ao brincar vão preservando parte de nossa identidade cultural.
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