O Projeto "Jogos e Brincadeiras Tradicionais" vai a Zona Rural brincar com a criançada
Depois que a brincadeira começou não tinha ninguém sem sorrir. Assim que a equipe do Projeto “Jogos e Brincadeiras Tradicionais” da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil e da Secretária Municipal de Educação começou a arrumação dos equipamentos no pátio da escola Municipal Zaqueu Machado Pereira, já se sentia a curiosidade dos alunos dentro das salas de aula. Quando as Agentes Culturais foram buscá-los foi dada largada para brincar muito na manhã ensolarada da quinta-feira, dia 05 maio.
Bambolês, raquete de peti, pular corda e elástico, vai e vem, macaca – também conhecida como amarelinha, pé de lata, peteca ou bolita e cantigas de roda marcaram a manhã dos pequenos e dos grandes nesta escola da zona rural de Rio Branco. “Hoje está sendo maravilhoso. Vou falar que nem os meninos dizem: ‘Tá legal porque brincar é legal’”, diz Neuton Lamego, diretor da escola, que brinca com as crianças e educa através de brincadeiras. E durante o intervalo, se você passar pela escola vai ver um diretor se divertindo com seus alunos no balanço e gangorra.
Por onde passam, levam alegria, música e brincadeiras. Eles, ou melhor, elas são a equipe de realizadoras do projeto “Jogos e Brincadeiras Tradicionais”. Seu repertório é composto por muita cantiga e brincadeiras tradicionais nos Centros Culturais do município de Rio Branco. O projeto tem dez meses em atividade e é realizado pela Fundação Garibaldi Brasil. A visita à escola da zona rural foi feita em parceria com a Secretaria Municipal de Educação com Marilia Bomfim, Ione Soares, Alexandre Soares, Oliveira Tanaka e Cláudia Maria que cantaram, animaram a criançada.
A ação começou com cantigas de roda. Depois vieram os sacos, que não era o do papai Noel, mas ali dentro, pode-se dizer que tinha mais brinquedos que o do bom velhinho. Ao abrir o saco de Chita Florida todos receberam o convite à brincadeira. As professoras e a equipe começaram usando os brinquedos e, em pouco tempo, o pátio estava lotado de crianças e adultos brincando por todo lado. Para despedida da manhã, Tânia Oliveira, coordenadora do Centro Cultural Neném Sombra e contadora de história, levou a imaginação de todos para o mundo das letras ao contar uma história.
Já imaginou se seu ofício fosse brincar? As agentes culturais Ana Maria Ribeiro, Fabrícia Santos, Liliane Vitorino, Sandréia Souza e Socorro Paiva, sob a supervisão de Shelley Torres, são as moças que fazem este trabalho nos centros culturais: Centro de Tradições Populares, Parque Capitão Ciríaco, Lydia Hammes, Neném Sombra e Thaumaturgo Filho. “Nada é mais gostoso de que trabalhar fazendo o que gostamos”, explica Liliane.
Quem não gosta de brincar? Apresentar a energia e alegria que só as brincadeiras antigas proporcionam é o objetivo principal do projeto que se finaliza em julho deste ano.
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