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terça-feira, 22 de julho de 2008

Turismo no Amapá

Projeto apresentado ao Ministério do Turismo pretende desenvolver nova rota turística em Rio Branco


Aproveitando o Edital do Ministério do Turismo para seleção de propostas de projetos que apóiam iniciativas de Turismo de Base Comunitária, a Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil – FGB, a Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Lazer- Setul e a Associação dos Moradores e Produtores da Estrada do Amapá - Amprea, fizeram uma parceria e construíram o projeto “Turismo de Base Comunitária no Amapá”.

O objetivo é desenvolver um roteiro turístico naquele espaço por meio de três atrativos: o Lago do Amapá, o local da emboscada do Plácido de Castro e o Cemitério dos Revolucionários.

“Ao tomar conhecimento do Edital, entramos em contato com a Setul, que já tinha interesse em desenvolver ações junto àquelas comunidades. Discutimos as propostas e eles abraçaram a idéia junto com a gente”, explica Silmara Alves, assessora de turismo da FGB.

“Também nos reunimos com as comunidades daquele local, inclusive com a Amprea, para ouvir as opiniões dos moradores”, completa.

Segundo ela, a instituição ligada do Turismo em Rio Branco, possui vários projetos, mas que ainda esperam pela captação de recursos.

“Não podemos perder essa oportunidade de conseguir financiamento para um projeto que tanto vai enriquecer aquela comunidade e o turismo local”, diz.

Base Comunitária

O Turismo de Base Comunitária, de acordo com Silmara Alves, é aquele que busca beneficiar a comunidade, fazendo com que os visitantes apreciem o seu modo de vida, a sua cultura e história. É o turismo protagonizado pelos próprios moradores do local.

Nesse sentido, o projeto prevê ainda a realização de oficinas para capacitar os moradores a gerenciar as atividades.

“Nós ajudaremos a construir o roteiro e a realizar as primeiras etapas, mas as comunidades do Amapá é que devem administrá-lo”, conta Silmara.

Dessa forma, o projeto vai promover uma melhoria da infra-estrutura do local, capacitação de mão-de-obra, geração de emprego e renda, proteção de recursos ambientais, além de diversificar a oferta turística de Rio Branco e valorizar ainda mais a cultura e a história da cidade.

“Nós esperamos que seja aprovado. Se não for, vamos buscar outras fontes de recursos e não desistiremos dos nossos objetivos”, descreve a assessora.

O edital do Ministério do Turismo ficou aberto até a última sexta-feira (18), recebendo projetos de fomento a iniciativas de turismo de base comunitária que promovam a inserção na economia de mercado, com base nos princípios da economia solidária.

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