Relatório de Gestão CMPC e Fale Conosco

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

A Conferência Continua

Ou: E quem disse que a nossa conversa acabou?

E minha mãe dizia: “Diga-me com quem andas que direi quem és”. Um ditado popular influente em algumas famílias. E acho que todo mundo – pelo menos pros pais – deve ter, em certa fase da vida, problemas com as companhias. Mas não vou me aprofundar no assunto, afinal, isso é papo pros ‘psico-alguma-coisa’.

Mas uma coisa é certa: o diálogo é sempre complicado. É claro que isso não é um problema de todos. Mas, por exemplo, para iniciar uma conversa de mãe para filha, ou de pai para filho, ou a discussão de um relacionamento... Quem não sente um friozinho na barriga? Fala sério, tem gente que, se pudesse, evitaria esse tipo de coisa durante toda a vida. Mas é uma experiência pela qual todos têm que passar. É inevitável.

Olhar nos olhos e falar. Depois, calar e ouvir. Será que ninguém nunca teve a idéia de fazer um manual pra isso? Provavelmente não, já que isso não é e nem deve ser algo mecânico. O fato é que cada um tem o seu jeito de dialogar e de se expressar. E não importa como, com que ferramenta, modo, cor, estilo você use... O importante é dialogar! Então, vamos ao diálogo.


E os presentes na I Conferência Municipal de Cultura, realizada nos dias 26 e 27, no Auditório da Secretaria de Educação, mostraram que estão engajados em promover e participar desse diálogo entre os movimentos culturais e o poder público. Eles mostraram que nem é tão difícil assim, pelo contrário, é até prazeroso e divertido ver os “diferentes” expondo suas opiniões, impressões e sentimentos.

Portanto, imagine artistas plásticos dialogando com músicos, que dialogam com contadores de história, que dialogam com artesãos, que conversam com os lutadores de artes marciais, que dialogam com os portadores de necessidades especiais, que conversam com os movimentos sociais, que dialogam com os jogadores de futebol, lutadores e atletas em geral.

Neste diálogo, é possível ouvir também vozes de jornalistas, estudantes, poetas, professores, pesquisadores, etc. E esta conversa – sobre políticas públicas culturais para o município de Rio Branco – rendeu tanto que teve que ser prorrogada para amanhã (sábado, 03). Vai perder? Recomendo que não. Até lá!

Foto: Trecho da obra coletiva produzida durante a conferência, nos dias 26 e 27.

4 comentários:

Anônimo disse...

A minha mãe, é mãe cabeça e moderna e diz assim: diga-me com quem andas que eu quero andar também.As más companhias não são os outros, são nossos vícios e preconceitos.A Conferência bem que poderia ser permanente, de quinze em qunze dias.As pessoas ficam ótimas depois de um encontro de cultura.

Anônimo disse...

se fôssemos seguir a trilha daquela servidora baixo astral que escreveu aquele artigo patético a conferencia seria uma merda, como não parabéns para todo nos, ninguêm na cultura quer matar ninguem, isso fica lá pra segurança publica!

Anônimo disse...

De quinze em quinze é muito, mas peo menos umas duas ou tres vezes por ano, um grande encontro, com mais participaçao dos artistas e também de escritores e intelctuais que pensem cultura que tenham nível nacional, de reconhecido valor.

Anônimo disse...

Isso tudo merece um brinde, pois sou como sou e faz parte da minha natureza jamais me entregar e desistir daquilo que zcredito. tenho certeza que o que acredito é bom para todos nós fazedores de cultura e assim vou aprendendo com meus pares por uma política cultural justa, onde o direito inalienável do cidadão de poder escolher seu veio cultural seja garantido. É pra isso que pagamos impostos.