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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Câmara recebe Sistema Municipal de Cultura

Rio Branco é pioneira na construção de política pública cultural

Na manhã desta quinta-feira (29), as Fundações Culturais Elias Mansour e Garibaldi Brasil, o Conselho Estadual de Cultura – Concultura e a sociedade civil, fizeram a entrega dos projetos de Leis que apresentam uma nova forma de administrar a cultura no município.

Seguindo recomendação da Procuradoria Jurídica, foram apresentados dois projetos de Lei: um do Sistema Municipal de Cultura, com três mecanismos de gestão – Cadastro Cultural, Fundo Municipal de Cultura e Conselho Municipal de Políticas Culturais -, e a Lei do Patrimônio Cultural.


O vereador Márcio Batista destacou a lógica do sistema, que possibilita um controle social para a implantação e implementação das políticas públicas de cultura. “Não é possível afirmar que esta é uma proposta da FGB, mas sim, do movimento cultural”, disse.

O vereador lembrou que a Câmara assumiu o compromisso de participar da Conferência bem como aprovar o documento e as decisões lá tomadas, respeitando as inconstitucionalidades apontadas pela PROJURI.

“Esse documento expressa a vontade do movimento cultural de Rio Branco, e para o bem desse movimento, esse sistema vai ser aprovado”, afirmou.

Representando o Conselho Estadual de Cultura, Lenine Alencar afirmou que o documento apresenta caminhos claros para a administração cultural de forma a garantir a participação da sociedade civil.

“É importante que os vereadores não esqueçam que essa construção foi feita por pessoas que pensam e se preocupam com a cultura no Acre”, disse o artista.

Daniel Santana, presidente da Fundação Elias Mansour, lembrou que este é um processo contínuo e que Rio Branco, assim como os outros municípios, têm provado que é possível colocar a cultura como um ponto de pauta no calendário político.


“Rio Branco é pioneira no Brasil, trouxe para o plano das ações concretas o Protocolo de Intenções, assinado em 2005, o que leva a cultura para o nível de debate que ela merece, sendo tratada com a ampla participação da sociedade”, explicou Santana.

Marcos Vinícius Neves, Presidente da Fundação Garibaldi Brasil, expôs a preocupação com uma participação qualitativa da sociedade durante a conferência.

O secretário garantiu que a sociedade tem profundo conhecimento em relação ao conteúdo do documento.

“Esta Lei é de propriedade pública, e esse sistema vai funcionar porque a sociedade vai cobrar isso”, disse.

Além da implantação do Sistema Municipal de Cultura, o presidente prevê para o próximo ano a revisão dos marcos legais já existentes, como a Lei Municipal de Incentivo à Cultura e a reestruturação institucional da FGB.

Marcos Vinícius finalizou dizendo que a aprovação deste Sistema será um presente à capital acreana. “Rio Branco completa 125 anos no próximo dia 28, e este vai ser um grande presente”.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lenine ficou muito bem na TRIBUNA, tem cacoete para vereador. A classe artistica precisa aumentar seu poder político,que tal a idéia!? O Márcio Batista e a Maria Antonia estão precisando de reforço.Lenine prá vereador!

Anônimo disse...

Tem meu voto.
O Lenine é um pentelho,porém tem que largar mais de boêmia senão o alcool vai abreviar os dias do futuro vereador.

Anônimo disse...

Pessoal da FGB, que tal solicitar audiência pública, ao relator do projeto de lei, para que sejamos ouvidos sobre as mudanças que a projuri fez?
(joão veras)