Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais,
APAE Rio Branco, realiza 1ª Exposição de Artes Visuais com os trabalhos feitos
pelos alunos da instituição na área artística e cultural. A exposição foi
lançada nesta sexta-feira, 14, e deve continuar aberta ao público até o dia 29
de junho, no Memorial dos Autonomistas, espaço anexo ao Teatro Hélio Melo.
A Exposição de Artes Visuais está
aberta com 80 obras em diversas categorias - desenhos, pinturas, fotografias. O
objetivo da instituição realizadora do evento é divulgar a produção e mostrar
para a sociedade acreana a qualidade das obras feitas pelos alunos com
necessidades especiais.
Durante a exposição, o público poderá
selecionar as obras que mais gostaram. Ao final, as melhores obras escolhidas irão
concorrer no 9° Festival Nacional Nossa Arte, que acontecerá em novembro, na
cidade de São Luís do Maranhão.Na abertura solene os alunos da Escolinha de Capoeira Especial da APAE fizeram uma apresentação especial. O projeto de capoeira especial dirigido pelo mestre de Capoeira, professor Arrepiado, foi a contemplado, em 2011/12, pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
De acordo com a presidente da
APAE, Cecília Lima, a exposição foi realizada graças ao trabalho em equipe da
APAE. “Esse trabalho foi realizado graças a muita determinação, persistência e
empenho das professoras Luíza, Nazaré e equipe. Esta é apenas uma mostra do
trabalho que é realizado com os mais de 300 alunos, com idade entre 07 a 35
anos, na instituição”, destacou.
Estiveram presentes no evento, o presidente
da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, Rodrigo Forneck, mãe do
Prefeito Marcus Alexandre, Tânia de Cássia, representante do Conselho Estadual
das Pessoas com Deficiência, Cícero Viana, Artista Plástico e professor, Arnaldo
Lima, e demais representantes da Associação dos Artistas Plásticos do Acre e
colaboradores da APAE. O presidente da Fundação Garibaldi Brasil, Rodrigo Forneck, garantiu que a parceria entre a APAE e a instituição pública será abraçada. “A arte e cultura é fundamental na nossa vida, independente de classe, raça, cor, status. O trabalho desses meninos é brilhante, e precisamos que essa dedicação seja valorizada”, ressaltou.
A jovem Orinete, da turma
profissional III da APAE, tem trabalhos expostos nas categorias, fotografias e
pinturas. Ela disse que faz de tudo um pouco, mas se diverte bastante durante os
laboratórios de fotografia. “Eu estudante da APAE e gosto de tirar foto para
fazer uma gracinha pro povo”.
Parte do trabalho realizado pelos
alunos foi orientado e supervisionado pelo professor Arnaldo Lima, que falou que
aprendeu do que ensinou. “É impressionante ver a capacidade incrível que eles
têm de se expressar através da arte. Eles são como nós, têm limitações, mas também
a capacidade de aprender e reproduzir as atividades de forma muito rápida. Eu
aprendi e cresci junto com eles. E quero continuar presente, vendo de perto o
sucesso desses artistas talentosos”, declarou Arnaldo.Roberta Marisa (Assessoria FGB)
Fotos Evandro Derze
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