O Mergulho foi escolhido entre os 9 projetos apresentados
Abrir uma janela para mostrar os limites morais, físicos e psicológicos do ser humano é o desafio do cineasta e documentarista Sílvio Margarido, cujo nome foi divulgado como o vencedor do DOCTV IV no Acre, com o filme O Mergulho.
Abrir uma janela para mostrar os limites morais, físicos e psicológicos do ser humano é o desafio do cineasta e documentarista Sílvio Margarido, cujo nome foi divulgado como o vencedor do DOCTV IV no Acre, com o filme O Mergulho.
O tema, abrangente e inédito, sensibilizou a comissão de avaliação que viu no trabalho a liberdade proposta e idealizada pelo concurso. O anúncio do projeto vencedor foi feito sede da TV Aldeia, em Rio Branco, após comunicado particular aos três autores pré-selecionados, dos nove inscritos.
O próximo passo é a participação do documentarista e diretores da produção em oficinas para desenvolvimento de projetos e oficina de desenho criativo. A equipe terá 180 dias, a contar do mês de outubro, para produzir o filme que será veiculado na rede pública de televisão. Para a concretização do projeto, o vencedor receberá R$ 110 mil, R$ 30 mil do Governo do Acre por meio da TV Aldeia.
A coordenadora do DOCTV no Acre, Surama Chaul, destaca a evolução dos projetos apresentados no Acre. "Para participar, o Estado deveria ter no mínimo 7 projetos e recebemos 9, o que já é um fator positivo. Percebemos que há uma profissionalização do setor e isto mostra que o cenário independente de cinema no Acre é bastante produtivo".
Com os segundo e terceiro lugares ficaram O Empate - Chico Mendes 20 anos, de Sérgio Carvalho e Almas Milagrosas, de Ney Ricardo, projetos considerados de extrema qualidade pela coordenação do DOCTV.
Fazendo e aprendendo - Sílvio Margarido faz questão de dizer que está aprendendo a fazer cinema há 19 anos. Durante este tempo, produziu 20 vídeos que serão apresentados ao público em outubro durante mostra sobre seu trabalho, entre eles .
Fazendo e aprendendo - Sílvio Margarido faz questão de dizer que está aprendendo a fazer cinema há 19 anos. Durante este tempo, produziu 20 vídeos que serão apresentados ao público em outubro durante mostra sobre seu trabalho, entre eles .
Esta é a primeira vez que irá trabalhar com este volume de recursos. "A gente faz às próprias custas, por amor e compromisso a essa atividade. É preciso pensar uma política para o audiovisual que sensibilize o Estado e empresários para aplicar mais investimentos na área", defende.
Para a jornalista Rose Farias, integrante da comissão de avaliação e representante da Associação Brasileira de Documentarias (ABD) no Acre, o próprio formato do DOCTV exige profissionalismo, apesar de não restringir a participação.
"É preciso ter conhecimento de como elaborar o projeto, o roteiro, orçamento. Esta é a condição de quem participa. Por isso quantidade de projetos apresentados não é o mais importante e sim avaliarmos se quem apresenta este projeto tem condição em realizá-lo".
"É preciso ter conhecimento de como elaborar o projeto, o roteiro, orçamento. Esta é a condição de quem participa. Por isso quantidade de projetos apresentados não é o mais importante e sim avaliarmos se quem apresenta este projeto tem condição em realizá-lo".
Ela acredita ser este o momento de o Acre criar uma Carteira Estadual para o DOCTV. "Os trabalhos que ficaram em segundo e terceiro lugares são roteiros magníficos. Um deles já foi aprovado pela Lei Rouanet. Os três selecionados foram uma boa surpresa para a comissão inteira e revela esta diversidade cultural, que mostra as coisas do Acre com um olhar universal".
Vencedores do DOCTV no Acre:
2006 - Epopéia Euclideacreana - Rodrigo Neves
2007 - A Rota do Pacifíco - Emilson Ferreira
Vencedores do DOCTV no Acre:
2006 - Epopéia Euclideacreana - Rodrigo Neves
2007 - A Rota do Pacifíco - Emilson Ferreira
(Golby Pullig - Agência de Notícias do Acre)
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