Nos versos de Cícero Franca*
I
A natureza se fez
A cultura apareceu
Necessidade de um povo
E arte que Deus nos deu
E é eu, é tu, e ele
A natureza se fez
A cultura apareceu
Necessidade de um povo
E arte que Deus nos deu
E é eu, é tu, e ele
E é ele, tu e eu
II
A cultura é popular
A cultura é transparente
É tudo que o povo faz
E tudo que o povo sente
É história de um povo
Que ao fazer fica contente
III
Necessidade da arte
É expor sua alegria
Sua dança sua cor
Cenários e alegorias
Comidas e seus costumes
Com rituais e magias
Cirandeiro em sua roda
Vai amanhecer o dia
IV
No tempo que a cultura
Dominava essa nação
Tudo era alegria
Tudo era tradição
Tudo era brincadeira
Vinda do coração
No tempo que a cultura
Dominava essa nação
Tudo era alegria
Tudo era tradição
Tudo era brincadeira
Vinda do coração
V
Não esqueci das rodas
Que brincava ao luar
Do bom barqueiro e do João
Galamarte a rodar
Dos tororós das pastorinhas
E Ciranda cirandar...
VI
Da tapioca da Zilda
Do tacacá do Dedé
Da cocada da Corrinha
E a banana do Iéié
Da padaria do Ciço
E o bar do Jacará
Não esqueci das rodas
Que brincava ao luar
Do bom barqueiro e do João
Galamarte a rodar
Dos tororós das pastorinhas
E Ciranda cirandar...
VI
Da tapioca da Zilda
Do tacacá do Dedé
Da cocada da Corrinha
E a banana do Iéié
Da padaria do Ciço
E o bar do Jacará
(...)
*Cícero Franca é repentista e cordelista
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