Yuri Montezuma*
No começo, é tudo sempre uma grande festa, discursos demagogos, onde todos querem o melhor para suas áreas: “a arte precisa disso, o esporte está sendo excluído do processo e o patrimônio...”. E então vamos para a "guerra", onde de um lado está a equipe da Fundação Garibaldi Brasil – FGB, que tem a função de organizar as idéias dos "fazedores de cultura" para que se faça um plano cultural forte (fazedores culturais entre aspas, porque muita gente se diz fazer parte de um movimento cultural e não sabe nem o que rola na cidade onde mora).
De outro lado, pessoas expondo seu ponto de vista: “assim fica bom, assim não fica, os projetos do Fundo de Cultura devem ser avaliados por três componentes de cada área cultural...” Naquele momento, os auditórios estavam lotados e era tudo uma grande apoteose, parecia caminhar "bem" até começar a fase de capacitação, onde se encontrou a primeira grande pedra no caminho.
Algo que me deixou de boca aberta foi o interesse – quase nulo - dos fazedores de cultura em querer discutir cultura. Dos mais de 300 cadastrados nos vários segmentos culturais, era possível contar nos dedos quantas pessoas apareceram na I e na II Oficina de Construção do Plano Municipal de Cultura.
Então nós, que falamos muito, perdemos uma batalha. E se não tomarmos cuidado, iremos perder a "guerra". Nós, que olhamos demais para o próprio umbigo, ou na maioria das vezes agimos igual ao cavalo que olha apenas para frente, porque fica com a visão fechada, sendo controlado e agindo de uma forma específica para ser obediente ao dono.
Na última oficina realizada no dia 7 e 8 de novembro, um dos participantes dizia que havia entre 35 e 40 pessoas. Isso nas contas dele, pois na minha havia muito menos, porque se levarmos em conta que estava presente a equipe da FGB, esse número cai muito, pelo seguinte fato deles, como organizadores do evento, serem obrigados a comparecer.
Fico me perguntando: onde está a turma do blá-blá-blá??? Que fala muito e faz pouco. Ou nem participa de nada e quando aparece é apenas para falar e dizer que anda tudo errado, mas não dá nenhuma opinião concreta que ajude a resolver o problema? Em um filme hollywoodiano, contava-se uma história grega em que de 300, sobrava um para contar o resultado da batalha aos outros. E eu pergunto: quantos de nós sobraremos para contar essa história??? Ou será vai sobrar algum???
De outro lado, pessoas expondo seu ponto de vista: “assim fica bom, assim não fica, os projetos do Fundo de Cultura devem ser avaliados por três componentes de cada área cultural...” Naquele momento, os auditórios estavam lotados e era tudo uma grande apoteose, parecia caminhar "bem" até começar a fase de capacitação, onde se encontrou a primeira grande pedra no caminho.
Algo que me deixou de boca aberta foi o interesse – quase nulo - dos fazedores de cultura em querer discutir cultura. Dos mais de 300 cadastrados nos vários segmentos culturais, era possível contar nos dedos quantas pessoas apareceram na I e na II Oficina de Construção do Plano Municipal de Cultura.
Então nós, que falamos muito, perdemos uma batalha. E se não tomarmos cuidado, iremos perder a "guerra". Nós, que olhamos demais para o próprio umbigo, ou na maioria das vezes agimos igual ao cavalo que olha apenas para frente, porque fica com a visão fechada, sendo controlado e agindo de uma forma específica para ser obediente ao dono.
Na última oficina realizada no dia 7 e 8 de novembro, um dos participantes dizia que havia entre 35 e 40 pessoas. Isso nas contas dele, pois na minha havia muito menos, porque se levarmos em conta que estava presente a equipe da FGB, esse número cai muito, pelo seguinte fato deles, como organizadores do evento, serem obrigados a comparecer.
Fico me perguntando: onde está a turma do blá-blá-blá??? Que fala muito e faz pouco. Ou nem participa de nada e quando aparece é apenas para falar e dizer que anda tudo errado, mas não dá nenhuma opinião concreta que ajude a resolver o problema? Em um filme hollywoodiano, contava-se uma história grega em que de 300, sobrava um para contar o resultado da batalha aos outros. E eu pergunto: quantos de nós sobraremos para contar essa história??? Ou será vai sobrar algum???
*Conselheiro do segmento de Artes Cênicas
Um comentário:
Felicito vc por expor a verdade nu a e crua de uma situação que parece ser levada pelo vento. Gostamos de sempre nos colocar contrário a situações que venha engrandecer nossa cultura, mas não fazemos nossa parte quanto peça fundamental desta obra. Um certo Estevão Bimbi (in memorian) já dizia: "vc pode ñ convertar o mundo, mas de uma coisa deveríamos ter certeza, na face da terra haverá um canalha a menos" então que possamos nos sermos como formiguinhas, vamos fazer nossa parte!
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