Uma das grandes polêmicas é se há ou não “espaço” para a cultura nos veículos de comunicação. As ministrantes explicaram que as limitações e algumas dificuldades são características do meio/veículo e não por questões políticas ou econômicas.
“Se o conselho de cultura tivesse uma TV, por exemplo, em certos momentos seria preciso escolher se dava espaço para o Repente ou para a Arte Plástica. Assim, não é possível não refletir, em determinadas situações, sobre o que é o mais importante”, explicou Rachel Gadelha. [foto/dir.]
“Se o conselho de cultura tivesse uma TV, por exemplo, em certos momentos seria preciso escolher se dava espaço para o Repente ou para a Arte Plástica. Assim, não é possível não refletir, em determinadas situações, sobre o que é o mais importante”, explicou Rachel Gadelha. [foto/dir.]
Além disso, ainda é escassa as discussões sobre políticas culturais voltadas à comunicação. “No Brasil não somos acostumados a pensar numa política de comunicação, pensamos em cinema, TV, jornal, inclusão digital... Mas pensamos em algo organizado, o que temos assim, são políticas de comunicação divididas em vários ministérios”, disse Rachel.
É importante reconhecer também que existem instrumentos de comunicação que não são vistos como tais. “O que é o conselho senão um instrumento de comunicação?”, questionou Maria Amélia. [foto/esq.] “A comunicação é uma forma de participação e exercício da cidadania. A informação é uma ferramenta fundamental para qualificar a participação do cidadão no processo cultural. A comunicação deve existir de forma qualificada, não adianta apenas ocupar espaços”, disse.
Os conselheiros presentes fizeram um diagnóstico sobre como acontece a comunicação entre os movimentos culturais e a comunicação das suas produções em Rio Branco: “Percebemos que utilizamos com freqüência o e-mail (mala-direta), pois é rápido, barato e com bom alcance. Outros segmentos utilizam blogs e sites. As Rádios e TV´s são também importantes, pois ainda existem aqueles que não têm e-mail e não usam internet, apesar disso, lá no meu bairro, Nova Estação, relativamente pobre, tem uma Lan House a cada três esquinas”, afirmou Selene Fortini, conselheira do segmento de Artes Visuais.
A artista citou ainda, casos de segmentos culturais que preferem utilizar materiais gráficos para divulgar suas atividades, embora com alto custo. Selene sugeriu a criação de um blog comunitário e a produção de uma agenda cultural. “Não é importante apenas divulgar, mas atrair a população e o interesse das pessoas. Poderíamos ter mais espaços nos meios de comunicação de massa e fazer uma reforma no nosso sistema de educação”.
Na opinião da atriz Jirnele Silva [foto acima] o problema maior é que a cultura ainda está muito centralizada. “Temos muitos centros culturais, mas a maioria das atividades acontecem sempre longe das periferias. Temos que incentivar e potencializar a produção cultural nestas periferias e depois buscar formas de divulgar essas atividades. Se a gente quiser, a gente consegue”, afirma. O grupo que ela representou, colocou em pauta a criação de um centro de comunicação na cidade.
O músico Ronnie Lopes foi breve para expressar a sua opinião: “Espaço para divulgação existe, o que falta é organização de todos (movimentos e veículos de comunicação)”.
Os conselheiros do segmento de Turismo também expuseram suas opiniões e alertaram para a importância de se discutir a comunicação para turistas e visitantes, sem excluir deficientes físicos. O grupo sugeriu sinalização turística, produção de documentários sobre a cidade e ações como a produção de cardápios em braile.
A conselheira Elane Cristine [foto/esq.] criticou o fato de que a comunicação na cidade só é feita de gestores para o povo. “Devemos pensar na comunicação que acontece do povo para o povo”.
Nas considerações finais, percebemos que é necessário um melhor e mais adequado intermédio entre os veículos de comunicação de massa e os fazedores culturais, pensando na melhoria da comunicação entre os fazedores culturais, poder público e sociedade civil.
Existe ainda a necessidade de qualificação de os grupos e movimentos culturais para uma auto-assessoria de imprensa. Falamos dos inúmeros profissionais que se formam em jornalismo nas universidades acreanas, existe entre eles o interesse e o preparo para fazer jornalismo cultural? Se existe ou não espaço cultural nos jornais, como melhorá-los e ocupá-los? Mais espaço em Rádio, Tv e Jornal resolveria os nossos problemas de comunicação ou trariam outros?
O Plano Municipal de Cultura está aí para registrar as nossas idéias para a Comunicação e a Cultura para os próximos 10 anos. Entre no debate, participe!
É importante reconhecer também que existem instrumentos de comunicação que não são vistos como tais. “O que é o conselho senão um instrumento de comunicação?”, questionou Maria Amélia. [foto/esq.] “A comunicação é uma forma de participação e exercício da cidadania. A informação é uma ferramenta fundamental para qualificar a participação do cidadão no processo cultural. A comunicação deve existir de forma qualificada, não adianta apenas ocupar espaços”, disse.
Os conselheiros presentes fizeram um diagnóstico sobre como acontece a comunicação entre os movimentos culturais e a comunicação das suas produções em Rio Branco: “Percebemos que utilizamos com freqüência o e-mail (mala-direta), pois é rápido, barato e com bom alcance. Outros segmentos utilizam blogs e sites. As Rádios e TV´s são também importantes, pois ainda existem aqueles que não têm e-mail e não usam internet, apesar disso, lá no meu bairro, Nova Estação, relativamente pobre, tem uma Lan House a cada três esquinas”, afirmou Selene Fortini, conselheira do segmento de Artes Visuais.
A artista citou ainda, casos de segmentos culturais que preferem utilizar materiais gráficos para divulgar suas atividades, embora com alto custo. Selene sugeriu a criação de um blog comunitário e a produção de uma agenda cultural. “Não é importante apenas divulgar, mas atrair a população e o interesse das pessoas. Poderíamos ter mais espaços nos meios de comunicação de massa e fazer uma reforma no nosso sistema de educação”.
Na opinião da atriz Jirnele Silva [foto acima] o problema maior é que a cultura ainda está muito centralizada. “Temos muitos centros culturais, mas a maioria das atividades acontecem sempre longe das periferias. Temos que incentivar e potencializar a produção cultural nestas periferias e depois buscar formas de divulgar essas atividades. Se a gente quiser, a gente consegue”, afirma. O grupo que ela representou, colocou em pauta a criação de um centro de comunicação na cidade.
O músico Ronnie Lopes foi breve para expressar a sua opinião: “Espaço para divulgação existe, o que falta é organização de todos (movimentos e veículos de comunicação)”.
Os conselheiros do segmento de Turismo também expuseram suas opiniões e alertaram para a importância de se discutir a comunicação para turistas e visitantes, sem excluir deficientes físicos. O grupo sugeriu sinalização turística, produção de documentários sobre a cidade e ações como a produção de cardápios em braile.
A conselheira Elane Cristine [foto/esq.] criticou o fato de que a comunicação na cidade só é feita de gestores para o povo. “Devemos pensar na comunicação que acontece do povo para o povo”.
Nas considerações finais, percebemos que é necessário um melhor e mais adequado intermédio entre os veículos de comunicação de massa e os fazedores culturais, pensando na melhoria da comunicação entre os fazedores culturais, poder público e sociedade civil.
Existe ainda a necessidade de qualificação de os grupos e movimentos culturais para uma auto-assessoria de imprensa. Falamos dos inúmeros profissionais que se formam em jornalismo nas universidades acreanas, existe entre eles o interesse e o preparo para fazer jornalismo cultural? Se existe ou não espaço cultural nos jornais, como melhorá-los e ocupá-los? Mais espaço em Rádio, Tv e Jornal resolveria os nossos problemas de comunicação ou trariam outros?
O Plano Municipal de Cultura está aí para registrar as nossas idéias para a Comunicação e a Cultura para os próximos 10 anos. Entre no debate, participe!
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