Para debater e aprender mais sobre o papel da comunicação no processo de construção do Plano Municipal de Cultura, nos dias 6 e 7 de novembro, a partir das 8h, acontece a oficina “Comunicação é Cultura”, no auditório da Escola Campos Pereira. O evento faz parte de um ciclo preparatório montado para auxiliar e instruir os produtores e fazedores culturais da cidade.
Foram convidadas para conduzir os dois dias de oficina Rachel Gadelha Weyne e Maria Amélia Bernardes Mamede. A primeira é graduada em Antropologia (Unicamp). Pós-graduada em Administração e Gestão em Organização de Eventos (Universidade Estadual do Ceará) e em Master en Gestión Cultural (Universidade de Barcelona). É professora do Curso de Pós-graduação em Organização de Eventos da Universidade de Fortaleza – UNIFOR, onde ministra a disciplina de “Criação e Gestão de Eventos”.
Maria Amélia tem no currículo graduação em em Jornalismo. Também é mestre em Sociologia. Professora nos cursos de graduação em Comunicação Social e Administração no Instituto de Ensino Superior do Ceará e no Curso de Especialização em Gerência Executiva de Marketing; e no curso de pós-graduação em Gestão da Comunicação nas Organizações, pelo Centro de Treinamento e Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Ceará. Desenvolve projetos na área Cultural, de Relações Públicas e promoção de eventos. Ministra palestras e presta consultoria para empresas públicas e privadas no segmento da comunicação e cultura.
O conteúdo das oficinas tem os seguintes temas:
Ø “Comunicação como instrumento de democratização da gestão pública e fortalecimento da participação popular e das identidades culturais locais (legislação; gestão; políticas de incentivo à qualificação).”;
Ø “Políticas de ampliação do acesso à informação pública e de compartilhamento do conhecimento (estrutura municipal para a comunicação; direito à informação; políticas e divulgação e informação pública municipal; democratização dos meios de comunicação; equipamentos públicos).”;
Ø “Políticas públicas para acesso a meios de comunicação e fomento à pluralidade e à diversidade (políticas de incentivo à criação e manutenção de meios de comunicação alternativos; comunicação de massa e diversidade cultural; suportes e linguagens de comunicação).”;
Ø “Gestão participativa das políticas de comunicação (políticas de incentivo à participação e avaliação).”
As oficinas são realizadas pela Fundação Garibaldi Brasil, em parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais, Governo do Acre, Observatório Itaú Cultural, Ministério da Cultura, SEBRAE e IPHAN. Para mais informações, ligue para 32242503 ou 32240269
2 comentários:
Os 300
No começo de tudo é sempre uma grande festa, discursos demagogos, onde todos querem o "melhor" para suas áreas, a arte precisa disso, o esporte esta sendo excluído do processo, e o patrimônio.
Daí vamos a "guerra", de um lado a equipe da FGB que tem a função de organizar as idéias dos "fazedores de cultura" para que se faça um plano cultural forte, sim entre aspas por que muita gente se diz fazer parte de um movimento cultural e não sabe nem o que rola na cidade onde mora.
De outro lado pessoas expondo seu ponto de vista, assim fica bom, assim não, os projetos do fundo devem ser avaliados por três componentes de cada área cultural, auditórios lotados, teatros, e era tudo uma grande apoteose parecia caminhar "bem" até começar a fase de preparação (capacitação), onde se encontrou a primeira grande pedra no caminho.
Algo que me deixou de boca aberta foi o interesse dos fazedores de cultura em querer discutir cultura, quase nulo, de mais de 300 cadastrados nos vários segmentos de artes se contava a dedo quantas pessoas apareceram na primeira e na segunda oficina de capacitação, para essas pessoas que chegam em um fórum e abre a boca para falar que não estão capacitadas ou preparadas para tal ação, que, deveria ter mecanismos que possiblitasse seu crescimento dentro de sua área.
Então nós que falamos muito perdemos a batalha e se não tomarmos cuidado iremos perder a "guerra", nós que olhamos de mais para o própio umbigo ou na maioria das vezes agimos igual a cavalo que olha apenas para frente por que fica com a visão tapada, sendo controlado agindo de uma forma/ ser obidiente ao dono.
Na última oficina realizada no dia 7 e 8 de novembro um dos participantes dizia que havia entre 35 e 40 pessoas isso nas contas dele pois na minha havia muito menos, se levarmos em conta que estavam presente a equipe da FGB esse número cai muito, pelo seguinte fato deles serem obrigados a comparecer, afinal são eles que organizam esses eventos.
Fico perguntando onde ta a turma do blá-blá??? que fala muito e faz pouco ou nem participa de nada e quando aparece é apenas para falar e dizer que anda tudo errado, mais não passa uma opnião concreta que ajude a resolver o problema, em um filme hollywoodiano que contava uma história grega sobrava um para contar o resultado da batalha aos outros.
E eu pergunto: quantos de nós vai sobrar para contar a história???
Ou se vai sobrar algum para contar a história???
Yuri Montezuma
Seus questionamentos Yuri, também são meus. Ouvimos muitos reclamando da falta de formação, na área de Patrimônio contamos com 6 representantes. Me pergunto também pela falta de representatividade da UFAC e universidades particulares, onde estão?? será que não tem ninguém com o senso critico? ou só ficou um para contar a história?
Postar um comentário