Projeto cultural foca a arte da rima e do improviso
“Repente é uma coisa que se faz de repente; já o cordel tem tempo para pensar e escrever no papel”, é o que diz Cícero Franca sobre esta arte do improviso e das rimas. Focando nela, ele aprovou o projeto “Resgatando Tradição”, na Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Edital 2007, gerenciada pela FGB.
O projeto consiste na publicação de uma cartilha sobre as técnicas de fazer repente, trazendo alguns poemas que versam sobre a história dessa cultura. “O mote que o povo escolhe / Pro repentista cantar / Não são escritos em papel / Ele tem que improvisar / E a dupla de repentista / Não pára pra enrolar”, descreve um deles.
Entre as ações, Cícero prevê a realização de oficinas de repente, onde vai ensinar a cantar coco, tocar pandeiro, etc. As oficinas terão início no próximo mês, no Parque Capitão Ciríaco, na Tentamen e no Centro Comunitário do Bairro Mocinha Magalhães; serão gratuitas e devem atender a 30 pessoas. “Aqui em Rio Branco tem muito repentista escondido nos bairros periféricos. Eles são camelôs, limpadores de quintais, vendedores de limão, picolé, açaí e trabalhadores braçais em geral”, conta Cícero.
Segundo ele, o objetivo é reunir as pessoas que têm talento ou interesse de fazer repente, montar um espetáculo e levar aos mercados, feiras, praças e ruas para se apresentar. “Quero trazer de volta as tradições de cantorias à moda de viola, resgatando também a arte da embolada no pandeiro e fazer o repentista brilhar novamente”, diz.
“Repente é uma coisa que se faz de repente; já o cordel tem tempo para pensar e escrever no papel”, é o que diz Cícero Franca sobre esta arte do improviso e das rimas. Focando nela, ele aprovou o projeto “Resgatando Tradição”, na Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Edital 2007, gerenciada pela FGB.O projeto consiste na publicação de uma cartilha sobre as técnicas de fazer repente, trazendo alguns poemas que versam sobre a história dessa cultura. “O mote que o povo escolhe / Pro repentista cantar / Não são escritos em papel / Ele tem que improvisar / E a dupla de repentista / Não pára pra enrolar”, descreve um deles.
Entre as ações, Cícero prevê a realização de oficinas de repente, onde vai ensinar a cantar coco, tocar pandeiro, etc. As oficinas terão início no próximo mês, no Parque Capitão Ciríaco, na Tentamen e no Centro Comunitário do Bairro Mocinha Magalhães; serão gratuitas e devem atender a 30 pessoas. “Aqui em Rio Branco tem muito repentista escondido nos bairros periféricos. Eles são camelôs, limpadores de quintais, vendedores de limão, picolé, açaí e trabalhadores braçais em geral”, conta Cícero.
Segundo ele, o objetivo é reunir as pessoas que têm talento ou interesse de fazer repente, montar um espetáculo e levar aos mercados, feiras, praças e ruas para se apresentar. “Quero trazer de volta as tradições de cantorias à moda de viola, resgatando também a arte da embolada no pandeiro e fazer o repentista brilhar novamente”, diz.
“As coisas que eu faço / além de tocar embolada / são trabalhos sociais / e brincar com a criançada / pinto tela e escrevo textos / e conto histórias rimadas / também dirijo espetáculo para toda garotada / dirijo o grupo Saci e ajudo o Marupiara”. (Cícero Franca).
E é utilizando o repente que Franca descreve o que será desenvolvido no projeto. “Depois vamos até o povo / Fazer nossas brincadeiras / Com perguntas e respostas / E com rima bem ligeira”. Além de repentista, Cícero é artista plástico, ator, desenvolve trabalhos com questões ambientais e é um dos fundadores do folguedo popular Jabuti Bumbá. Mais informações pelos telefones: 32295409 / 92122222 / 81132427.
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