Por Adalberto Queiroz*
(Pense numa cultura vigorosa!)
Há muito tempo os intelectuais brasileiros lutam para o alcance de uma cultura de visibilidade, que reflita as nossas identidades.
Durante séculos, e não poderia ter sido diferente, São Paulo e Rio de Janeiro falaram por todo o país. Somente nos últimos seis anos abrem-se cortinas e ascendem-se luzes para outros cenários. Levantam-se outras vozes, ouvem-se outros recitais, outras expressões e outras sonoridades. Isso reflete o significado de uma nova cara da gestão de políticas públicas no Brasil.
Pois é: o tão propalado prenúncio da era de Aquárius nos remeteu ao reconhecimento das nossas fraquezas do passado e agora estamos impondo um estágio de vigor para Nossa Cultura. Não basta a diversidade da produção, pois o bom FAZER depende do TER e o ter depende do bom SER. Eis um tripé sobre o qual temos que nos debruçar em reflexão, para compreendermos a necessidade e o valor de uma perfeita sintonia com o Estado (gestão pública), Sociedade (povo) e suas diversas expressões.
Voltando ao FAZER, TER e SER, isso jamais pode se prender à materialização de qualquer projeto cultural. Antes, o artista tem que deixar de olhar para o seu próprio umbigo e lançar-se ao campo de interesse das causas coletivas, pois essa é a atitude que leva um artista a ser autêntico, posicionado, diante da realidade global.
É o que faz um SER com identidade própria. Isolado, preso à sua própria arte ou outra iniciativa, o produtor é fraco, incapaz de oferecer contribuições substanciais. Torna-se um parasita. Cai no vazio, no abismo do achismo.
Avante, companheiros! O lugar de artista ou fazedor de cultura que se preza é no meio dos movimentos. É lá que a gente tem a oportunidade de crescer, de dar um polimento na alma malvada, perversa que a torna eterna patinadora e na ladeira da vida, a tendência é retroceder ainda mais. Aproveite o momento em que se prepara a I Conferência Municipal de Cultura que vai acontecer nos dias 26 e 27 deste mês, no mínimo, para ouvir aos que participaram ativamente dos fóruns preparatório.
Aproveite para fazer despertar o espírito de cordialidade que há em você, neste momento de construção, mesmo opinando, discordando e sendo a favor. Em suma, nós somos o Município de Rio Branco, a autêntica manifestação da voz de sua cultura, que nos convidamos para um encontro, cheio de energias positivas, em favor de uma CULTURA BEM VIGOROSA!
*Atuante no Audiovisual
(Pense numa cultura vigorosa!)
Há muito tempo os intelectuais brasileiros lutam para o alcance de uma cultura de visibilidade, que reflita as nossas identidades.
Durante séculos, e não poderia ter sido diferente, São Paulo e Rio de Janeiro falaram por todo o país. Somente nos últimos seis anos abrem-se cortinas e ascendem-se luzes para outros cenários. Levantam-se outras vozes, ouvem-se outros recitais, outras expressões e outras sonoridades. Isso reflete o significado de uma nova cara da gestão de políticas públicas no Brasil.
Pois é: o tão propalado prenúncio da era de Aquárius nos remeteu ao reconhecimento das nossas fraquezas do passado e agora estamos impondo um estágio de vigor para Nossa Cultura. Não basta a diversidade da produção, pois o bom FAZER depende do TER e o ter depende do bom SER. Eis um tripé sobre o qual temos que nos debruçar em reflexão, para compreendermos a necessidade e o valor de uma perfeita sintonia com o Estado (gestão pública), Sociedade (povo) e suas diversas expressões.
Voltando ao FAZER, TER e SER, isso jamais pode se prender à materialização de qualquer projeto cultural. Antes, o artista tem que deixar de olhar para o seu próprio umbigo e lançar-se ao campo de interesse das causas coletivas, pois essa é a atitude que leva um artista a ser autêntico, posicionado, diante da realidade global.
É o que faz um SER com identidade própria. Isolado, preso à sua própria arte ou outra iniciativa, o produtor é fraco, incapaz de oferecer contribuições substanciais. Torna-se um parasita. Cai no vazio, no abismo do achismo.
Avante, companheiros! O lugar de artista ou fazedor de cultura que se preza é no meio dos movimentos. É lá que a gente tem a oportunidade de crescer, de dar um polimento na alma malvada, perversa que a torna eterna patinadora e na ladeira da vida, a tendência é retroceder ainda mais. Aproveite o momento em que se prepara a I Conferência Municipal de Cultura que vai acontecer nos dias 26 e 27 deste mês, no mínimo, para ouvir aos que participaram ativamente dos fóruns preparatório.
Aproveite para fazer despertar o espírito de cordialidade que há em você, neste momento de construção, mesmo opinando, discordando e sendo a favor. Em suma, nós somos o Município de Rio Branco, a autêntica manifestação da voz de sua cultura, que nos convidamos para um encontro, cheio de energias positivas, em favor de uma CULTURA BEM VIGOROSA!
*Atuante no Audiovisual
2 comentários:
O vigor do Adalberto!
Quando vejo pessoas como o Adalberto Queiroz,animada e confiante, me dá um novo ânimo, pois o cara já vem de batalhas e batalhas travadas contra o descaso do estado para com a cultura, que se reflete nos orçamentos miseravéis dos órgãos que administram as políticas públicas de cultura.
O Adalberto é exemplo de caráter na área cultural do Acre. Pena que temos tão poucos.
Postar um comentário