Mas não são somente os anônimos que teimam em dialogar com o OUTRO de forma equivocada. Alguns cidadãos têm o prazer em se identificar, assinam sim (perdoem-me o excesso), aparentemente, numa busca em manter suas famas de “intelectuais”, os iluminados, que nasceram para pôr os pingos nos is e dar a palavra final nos considerados “grandes debates”.
Esses também usam de má-fé, quando dizem, por exemplo, que a FGB quer induzir a idéia de que estão propondo a desintegração da cultura com o esporte. A FGB não é um ser impessoal. É uma equipe formada por PESSOAS, profissionais das mais diversas áreas que têm se esforçado para cumprir com honestidade e competência, suas funções e feito um esforço gigantesco para a realização dessa tarefa que é gerir o parto de um Sistema Municipal de Cultura com o atraso de décadas (para não dizer milênios).
Não se está induzindo nenhuma idéia, eu pelo menos, abaixo assinada com toda coragem e orgulho que isso venha a significar, acredito que de nada adiantará criarmos áreas e aumentarmos a “visibilidade” desse ou daquele segmento, se nós, enquanto segmento, não tivermos aprofundado o debate em torno das nossas metas e prioridades com mais responsabilidade e clareza do que somos e do que queremos.
Essa história que bem ilustra o esforçado Marcos Vinícius, de “farinha pouca, meu pirão primeiro”, só sai reforçada se ficarmos centrados na discussão em torno de um organograma.
Vamos permitir que o diálogo flua menos na base da discórdia. Teremos pouco tempo na conferência. Se continuarmos nos tratando na base da dicotomia EU/OUTRO, se não considerarmos o OUTRO como parte da relação de todo SER com seu UNO, perderemos mais essa oportunidade de avançarmos no processo.
Então, faço aqui um apelo a meus semelhantes, meus “companheiros de batalha”, como diz nossa querida Keilah. Enquanto teimarmos em tratar o outro como um ser indigno de respeito, estaremos apenas perpetuando a genial frase de Caetano: “É que narciso acha feio o que não é espelho”, contribuindo para que aumente a dificuldade em dialogarmos civilizadamente em torno da cultura de nossa amada Rio Branco.
*Arte-educadora e atriz
Esses também usam de má-fé, quando dizem, por exemplo, que a FGB quer induzir a idéia de que estão propondo a desintegração da cultura com o esporte. A FGB não é um ser impessoal. É uma equipe formada por PESSOAS, profissionais das mais diversas áreas que têm se esforçado para cumprir com honestidade e competência, suas funções e feito um esforço gigantesco para a realização dessa tarefa que é gerir o parto de um Sistema Municipal de Cultura com o atraso de décadas (para não dizer milênios).
Não se está induzindo nenhuma idéia, eu pelo menos, abaixo assinada com toda coragem e orgulho que isso venha a significar, acredito que de nada adiantará criarmos áreas e aumentarmos a “visibilidade” desse ou daquele segmento, se nós, enquanto segmento, não tivermos aprofundado o debate em torno das nossas metas e prioridades com mais responsabilidade e clareza do que somos e do que queremos.
Essa história que bem ilustra o esforçado Marcos Vinícius, de “farinha pouca, meu pirão primeiro”, só sai reforçada se ficarmos centrados na discussão em torno de um organograma.
Vamos permitir que o diálogo flua menos na base da discórdia. Teremos pouco tempo na conferência. Se continuarmos nos tratando na base da dicotomia EU/OUTRO, se não considerarmos o OUTRO como parte da relação de todo SER com seu UNO, perderemos mais essa oportunidade de avançarmos no processo.
Então, faço aqui um apelo a meus semelhantes, meus “companheiros de batalha”, como diz nossa querida Keilah. Enquanto teimarmos em tratar o outro como um ser indigno de respeito, estaremos apenas perpetuando a genial frase de Caetano: “É que narciso acha feio o que não é espelho”, contribuindo para que aumente a dificuldade em dialogarmos civilizadamente em torno da cultura de nossa amada Rio Branco.
*Arte-educadora e atriz
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