Pode até parecer que o grupo começou seus ensaios tarde. Mas, não se engane. “Em uma semana nós estamos prontos”, afirma Lidiane coordenadora do Centro Cultural Lydia Hammes. Para que preocupação, afinal, como uma das dançarinas, Lurdes Silva, diz: “Pra dança quadrilha não erraria um passo. Danço de olhos fechados”.
A preparação é duas vezes por semana, segunda e quarta, no Lydia Hammes marcado para começar às 15h. No primeiro ensaio houve um atraso o que preocupou alguns integrantes. Pois, depois do ensaio teria a ginástica, uma das atividades do Centro. O que não é ruim para Deusuíte Santos, de 67 anos, que depois do ensaio aproveita as outras atividades, “Aqui ta muito bom. Tem ginástica, forró, quadra, e agora a academia comunitária. Só não tem piscina para hidroginástica, ainda”.
Quem conduz os ensaios é o voluntário Nem, que integra a Liga de Quadrilhas do Acre, e vai deixar todos afiados no chiando a chinela para as apresentações. O grupo já apresentou sua alegria no Arraial da Arena, No Conjunto Universitário, na frente do SESC centro, e já foi até para outros municípios como Senna Madureira e Quinari, lembra Deusuíte integrante do “No Chiado da Chinela” desde seu inicio há quatro anos.
O nome “No Chiado da Chinela” é de autoria da coordenadora do grupo “Redescobrindo da Vida”, Dona Socorro Paiva. “Fui eu que botei o nome. Por conta do nosso estilo de dançar. Não ficamos pulando, nem correndo. É mais tradicional. Para acompanhar nossa velocidade. No chiado da chinela é o nosso ritmo”.
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