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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Brincadeira é coisa séria

Através de atividades lúdicas é realizada entre os dias 27 e 30 a avaliação do Programa de Esporte e Lazer da Cidade



“Até que ponto o esporte-espetáculo é utilizado para mascarar os problemas sociais?” questionou o formador do Ministério do Esporte, Robson Bastos, durante a manhã desta quarta-feira para um grupo com mais de 50 agentes e coordenadores do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC). O evento faz parte do Módulo de Avaliação do PELC, que acontece entre os dias 27 e 30 no Horto Florestal. A pergunta inicial impulsiona o programa, que através de atividades esportivas e lúdicas tenta modificar a comunidade em que está inserida, diminuindo os problemas sociais. “Enquanto o esporte-espetáculo paga milhões para clubes, atingindo assim um pequeno grupo de pessoas, ações como o PELC realizam diversas atividades em todo o Brasil, lidando com pessoas que não costumam ter acesso ao lazer” explica.

São dois formadores do Ministério do Esporte que estão participando deste Modulo de Avaliação: Robson e a professora Carmen Lilia. Ambos estiveram em Rio Branco no inicio de 2009 para formarem os agentes que hoje estão passando por um processo de avaliação.




Mas quando se fala em avaliação logo pensamos em algo sério, chato e que provavelmente provoca ansiedade, como provas. Mas quem for ao Módulo de Avaliação do Programa Esporte e Lazer da Cidade vai mudar de idéia e encontrar agentes e coordenadores brincando de “Bom Barqueiro”, aquele brincadeira infantil onde as pessoas ficavam em filas passando debaixo de dois jogadores que em determinado momento da brincadeira prendem alguém. A diferença é que em vez de ter que escolher entre “Garfo” ou “Faca” os participantes respondem perguntas sobre conceitos utilizados durante o programa e nos relatórios enviados ao Ministério do Esporte.

“O programa tem o princípio de resgatar as atividades e brincadeiras culturais da comunidade” explica Robson. “A educação pelo lazer trata-se de fazer as discussões vivenciando essa pratica” complementa. Esta é a técnica utilizada no modulo, que através de brincadeiras promove discussões como inclusão social, preconceito, estereótipos e a maneira de como lidar com esses problemas dentro das comunidades onde o programa atua. Durante esses quatro dias os agentes e coordenadores do PELC vão rever conceitos, identificar e socializar ações, construindo em conjunto uma avaliação do programa durante o ano de 2009.

As comunidades envolvidas no projeto também participam da avaliação. Durante a sexta-feira acontece pela parte da manhã um evento que contará com a participação dos alunos e pais envolvidos. Serão apresentações de dança, música, capoeira, artes marciais, futebol, vôlei e outras atividades desenvolvidas em cerca de 10 núcleos nas áreas urbanas e rurais de Rio Branco.

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