O que é cultura para você? Jornalismo cultural se restringe ao universo das “belas-artes”? Seria cultura, todas as manifestações e ideologias de determinada sociedade? É interessante para a cobertura cultural rio-branquense pensar cultura somente pela ótica mercadológica? Perguntas e mais perguntas... Para cada uma delas, uma infinidade de respostas podem surgir como verdades absolutas. Os grandes veículos de imprensa do eixo Rio-SP pautam seus cadernos culturais pelas produções mais comerciais. O gênero mais badalado, muitas vezes por seu caráter polêmico, é a crítica.
É comum que a atual geração seja tratada como “a mais burra do jornalismo cultural brasileiro”. Preconceito criado por razões como a escolha da pauta baseada em sensacionalismo cultural (a peça montada pelo ator da novela das 8), e por um mau-humor estratégico de determinados críticos para se criar em volta de sua personalidade um ar blasé com a finalidade de se ganhar mais respaldo. É cada vez mais raro que a crítica consiga escapar do “mesmismo” e soar diferente.
Fazer jornalismo cultural exige busca pelos acontecimentos, estudo sobre as diversas produções culturais, dedicação integral, e o fator muitas vezes esquecido pelas editorias de cultura: um minucioso trabalho investigativo. Paixão pelo ofício é um importante fator na maioria das profissões. No caso do jornalismo cultural é indispensável.
Aqui em Rio Branco, não se pode dizer que os jornais dediquem um espaço fixo e regular sobre as manifestações culturais/artísticas em suas folhas. Já tivemos jornalistas culturais, não se pode negar. Excelentes, por sinal. Chico Pop, Clodomir Monteiro, Toinho Alves, Naylor George, Garibaldi Brasil... Entretanto, não se formou aqui a figura do “caderno de cultura”. E, talvez, esteja aí a grande vantagem nossa em relação aos grandes centros.
Por não nos atrelarmos ao vício de cobrir apenas as produções culturais que envolvam necessariamente o comércio. Nem sempre uma manifestação cultural precisa cobrar ingresso. E mesmo assim, também merece destaque na cobertura cultural. É papel do jornalismo cultural acompanhar quaisquer atividades culturais. Dessa forma, o jornalismo cultural de Rio Branco pode construir trajetória mais ampla, aprendendo com os acertos e erros dos nossos vizinhos e somando tudo isso ao nosso jeito acreano de ser.
É comum que a atual geração seja tratada como “a mais burra do jornalismo cultural brasileiro”. Preconceito criado por razões como a escolha da pauta baseada em sensacionalismo cultural (a peça montada pelo ator da novela das 8), e por um mau-humor estratégico de determinados críticos para se criar em volta de sua personalidade um ar blasé com a finalidade de se ganhar mais respaldo. É cada vez mais raro que a crítica consiga escapar do “mesmismo” e soar diferente.
Fazer jornalismo cultural exige busca pelos acontecimentos, estudo sobre as diversas produções culturais, dedicação integral, e o fator muitas vezes esquecido pelas editorias de cultura: um minucioso trabalho investigativo. Paixão pelo ofício é um importante fator na maioria das profissões. No caso do jornalismo cultural é indispensável.
Aqui em Rio Branco, não se pode dizer que os jornais dediquem um espaço fixo e regular sobre as manifestações culturais/artísticas em suas folhas. Já tivemos jornalistas culturais, não se pode negar. Excelentes, por sinal. Chico Pop, Clodomir Monteiro, Toinho Alves, Naylor George, Garibaldi Brasil... Entretanto, não se formou aqui a figura do “caderno de cultura”. E, talvez, esteja aí a grande vantagem nossa em relação aos grandes centros.
Por não nos atrelarmos ao vício de cobrir apenas as produções culturais que envolvam necessariamente o comércio. Nem sempre uma manifestação cultural precisa cobrar ingresso. E mesmo assim, também merece destaque na cobertura cultural. É papel do jornalismo cultural acompanhar quaisquer atividades culturais. Dessa forma, o jornalismo cultural de Rio Branco pode construir trajetória mais ampla, aprendendo com os acertos e erros dos nossos vizinhos e somando tudo isso ao nosso jeito acreano de ser.
*Texto publicado originalmente na coluna Cultura RB no jornal Página 20
Um comentário:
Clap-clap-clap!
xD
Mas o que me dói, me dói mesmo, é quando alguém diz: Nós temos jornalismo cultural: aquela agendinha...
hanrãm, tá!
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