O diretor e pesquisador de teatro Antônio Pedro Borges lançará o livro 'To play or not to play' (...) Com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Borges vai apresentar palestras sobre seu objeto de estudo: os métodos de trabalho do Centro Experimental Teatro Escola (Cete).
Com sede no Rio de Janeiro, o Cete é um núcleo de formação de atores que investiga as raízes da dramaturgia popular brasileira, suas matrizes gregas, ameríndias e africanas.
Com sede no Rio de Janeiro, o Cete é um núcleo de formação de atores que investiga as raízes da dramaturgia popular brasileira, suas matrizes gregas, ameríndias e africanas.
No livro, Borges fala sobre sua experiência junto aos profissionais do Centro, com os quais trabalha há 15 anos. O grupo atua em comunidades que têm pouco acesso ao circuito artístico, com pessoas sem nenhum conhecimento sobre a experiência teatral.
"A primeira parte do livro trata do teatro como arte do ator. A segunda parte conta o processo de construção de um espetáculo na quadra da Mangueira que, partindo da Electra de Sófocles, transformou-se em uma grande ópera popular afro-ameríndia", explica o autor.
"A primeira parte do livro trata do teatro como arte do ator. A segunda parte conta o processo de construção de um espetáculo na quadra da Mangueira que, partindo da Electra de Sófocles, transformou-se em uma grande ópera popular afro-ameríndia", explica o autor.
O livro vem acompanhado de um DVD, que documenta o trabalho do Centro. "Temos uma função social e educacional, pois formamos artistas e técnicos em artes cênicas".
Segundo o dramaturgo Amir Haddad, poucos diretores brasileiros teorizam sobre a prática teatral. "Sempre praticamos pela teoria de outros, como Brecht, Brook e Grotoviski. Antônio Pedro fura este cerco e traz para a discussão do teatro tradição e transgressão, intimamente ligadas por um discurso, ao mesmo tempo, erudito, bem-humorado, inteligente e honesto. Um texto acadêmico que nega a academia", afirma Haddad.
Segundo o dramaturgo Amir Haddad, poucos diretores brasileiros teorizam sobre a prática teatral. "Sempre praticamos pela teoria de outros, como Brecht, Brook e Grotoviski. Antônio Pedro fura este cerco e traz para a discussão do teatro tradição e transgressão, intimamente ligadas por um discurso, ao mesmo tempo, erudito, bem-humorado, inteligente e honesto. Um texto acadêmico que nega a academia", afirma Haddad.
Fonte: Funarte
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