Relatório de Gestão CMPC e Fale Conosco

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Contagem regressiva

Você já começou a se preparar para a Conferência?

“Já começou a contagem regressiva para a II Conferência Municipal de Cultura.” Foi assim que o presidente da Fundação Garibaldi Brasil iniciou esta semana uma das reuniões gerais entre os funcionários. Com data marcada para os dias 17, 18 e 19 de Setembro, ou seja, pouco menos de um mês, o clima é de adrenalina. E muito trabalho - afinal, temos que correr para que tudo esteja pronto. Mobilizações, credenciamento, desenvolvimento de marca, orçamentos, mediações, crachás, programação cultural etc. Ufa!

Também não faltam assuntos para serem discutidos nesta conferência. É tanta coisa que precisa ser discutida, e tudo tão importante, que às vezes nem sabemos direito por onde começar. Principalmente sabendo que nenhum assunto é simples e rápido de abordar. O Regimento Interno, a reestruturação da FGB e a avaliação do Sistema Municipal de Cultura são alguns desses assuntos que, como dizem, dão pano pra manga.

Além disso, serão discutidos pelos grupos de trabalho os eixos temáticos da Conferência Nacional, analisando o desenvolvimento sustentável, economia criativa, gestão e institucionalidade, produção simbólica, diversidade cultural, cidade e cidadania e como estes temas se relacionam com a cultura no município.

Mas, essa é uma conferência especial para nós de Rio Branco. Depois de dois anos muita coisa mudou. Já passamos daquela fase de construção e implementação do Sistema Municipal de Cultura, assim como estamos mais maduros. Estamos em um momento diferente.

Mas você já parou para pensar que momento seria esse? Com mais de um ano e meio de funcionamento, ficamos nos perguntando até que ponto o Sistema Municipal de Cultura já amadureceu, o quanto ainda precisa avançar e quanto nós, da FGB como instituição responsável, ainda devemos melhorar. Estamos em um processo de avaliação, e não apenas isso, mas de auto-avaliação.

Porém, uma visão da FGB não é uma visão completa. É preciso que todos aqueles que participaram do processo de criação e implementação do sistema nos ajudem. Assim como aqueles que freqüentam as reuniões, ou até mesmo aqueles que deixaram de participar, queremos saber o que aconteceu? O que desestimulou? O que deve melhorar?

Foram dois anos. Muita gente que estava naquele primeiro encontro, pode não comparecer de novo, outros estão mais envolvidos ainda, tem aqueles que estavam apenas de visita e já são grandes atores deste processo, e não esqueçam dos que nem sabiam da existência dessas discussões, mas que agora respiram cada momento e mudança, participando das Câmaras Temáticas, eventos, projetos e tantas outras ações desenvolvidas na cultura.

Como definir este momento em que vive a cultura rio-branquense? Como avaliar tudo o que aconteceu? Como transmitir em três dias toda a movimentação, formação, dificuldades, avanços, críticas, problemas, soluções, conversa, decisões, brigas, discussões, raivas, alegrias e todo este redemoinho de coisas e sentimentos que para nós não é apenas o glacê em cima do bolo, como muitas vezes a cultura é vista, mas o bolo inteiro, e o feijão, o arroz, a carne e tudo aquilo que nos sustenta.

Não é fácil. Mas apenas vocês, fazedores de cultural, podem dizer para nós a que pé estamos e que caminho temos que seguir. Enquanto isso, nós vamos apressando o passo. Tentando entender este momento para transmiti-lo na conferência, que já está bem aí. Vamos andando, lado a lado, que ainda temos muito caminho para trilhar.


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